segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sob o signo do número 3

Ao som de: New Order - Blue Monday

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Pensa numa coisa importante. Imagine que é a coisa que você mais gosta de fazer e que gosta tanto que sem ela a tua vida não teria sentido. Importante e fácil de ser mal compreendida, mas isso não prejudica. Mas imagina também que doa, que cada vez que você fizesse doesse um pouquinho. Um dor constante, como uma ferida no coração, daquelas que não podem ser curadas. E pensa que essa dor traz uma cascata de questionamentos. E fica toda a confusão: Procurar sentido, sentir prazer sem culpa, se perdoar pela dor e ainda assim seguir em frente. Há ainda uma pequena frustração pelas coisas que dão errado, os enganos que sempre deicham rastros de mágoas nas pessoas que se aproximama. As consequências do nosso trabalho. Mas que fique claro que ninguém recua por medo das consequências. São épocas difíceis, de fato, mas ninguém aceitará isso como desculpa. O mesmo chefe fica nos nossos calcanhares o tempo todo. Apesar de tudo nós seguimos em frente. Fazemos o que fazemos não por cobranças, não pela fé, mas sim porque é o que sabemos fazer. E nos quedamos solitários, porque é assim que tem que ser.
_____- Como você chama isso.?
_____- Às vezes eu chamo de vida. Mas na maioria das vezes não importa o nome preferido. Cada um de nós se refere ao trabalho com um nome diferente. Tem eu, que faço música com guia vindo do submundo. Essa outra moça que simplesmente cai, sendo auspiciosa em sonhos e sendo igual a mim na idéia do exagero. E aquela senhora que passou por aqui correndo esta madrugada, que sempre fica assombrada com os seres humanos.


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