Escrevo poesias como quem remenda uma colcha velha, que todo mundo olha como se fosse pano de chão, mas que me protegeu e me acompanhou por muitas madrugadas frias.
Como quem acorda assustado no meio da noite e corre para o espelho para ver se as asas ainda estão ali. A leveza assim de repente, assusta
Como quem abre a janela prá deixar a chuva entrar. Viver de sombras.. viver de sóis... eu vivo de chuva. Entre os pingos e as estrelas por trás das nuvens.
Escrevo como quem se descobre vivo a cada rabisco, no alívio de poder usar uma borracha quando a letra fica muito reta para a linha.
Como quem fica cantarolando desafinado uma melodia da qual não lembra direito.
Escrevo, da mesma maneira que toco, torcendo para que minhas palavras e minhas notas sejam uma maneira boa de ir de um silêncio a outro. Uma maneira boa, nõa um amaneira fácil.
Como se fizesse pouco caso, mas é só para dissimular o poder que está embutido nas palavras.
Escrevo para enteder o que sou e explicar porque não sou o que não sou.
E no final de tudo, escrever, minha amiga, nem sempre é preciso.
achei que ia constar por aqui o motivo das metaforas.
ResponderExcluirembora o pensamento interesse apenas a você, é digno de um lugar aqui.
tu sabes muito bem o motivo, minha amiga que traz o mel como a alma traz a luz. Há coisas que soariam confecionais demais. Existe uma tênue linha entre o que escrevo aqui e os e-mails que mando.
ResponderExcluirvc me deve um "porque".??
Faz tempo que nao chegam e-mails na minha caixa de entrada.
ResponderExcluirMas acho que aquelas linhas mereciam um lugar aqui, não as considero confessionais... ja tivemos coisas mais diretas por aqui.
Inclusive um "quem ama, não usa"
de fato,
ResponderExcluirlembro de uma coisa postada nesse mesmo blog... dezembro de 2006 no dia 28.
A poesia que te escrevi e, principalmente, a tua resposta.
Bons tempos em que éramos diretos.
ouuuuuch!!!
ResponderExcluirvamo parar com as tijoladas q rolou um caco aqui....
huahuahauahuahu